quinta-feira, 25 de março de 2010

Gosta de AC/DC?... Ouça Dead Moon


Alguém não conhece o AC/DC? Eles são basicamente os deuses do Hard Rock, isso é tudo que é preciso ser dito sobre eles.


Sobre o Dead Moon eu diria que eles são "marromeno" uma versão punk do AC, inclusive nos vocais, que parecem ser cantados pelo Bon Scott com a voz muito prejudicada.
Formada nos anos 80 pelo casal Fred e Toody Cole (ele na guitarra e vocal e ela no baixo) junto com o baterista Andrew Loomis essa banda americana tem um som que o All Music Guide define como rock de garagem "roots", e nesse disco de 92 você encontrará as geniais "Fire in The Western World" e "Going South" além de outros petardos.
Baixe e aprecie sem moderação.

sábado, 20 de março de 2010

The Small Faces - Ogden’s Nut Gone Flake

Uma das principais bandas MOD do Reino Unido e, considerada por muitos, a melhor de todas, com uma álbum conceitual fodástico na onda das doideras do fim dos anos 60. Precisa dizer mais alguma coisa?


Small Faces
Which were in the studios
Hallowed by thy name
Thy music comeThy songs be sungOn this album as they came from your heads
We give you this day our daily bread
Give us thy album in a round cover as we give thee 37/9d.,
Lead us into the record stores.
And deliver us Ogdens' Nut Gone Flake
For nice is the music
The sleeve and the story
For ever and ever, Immediate

quinta-feira, 11 de março de 2010

Gosta de Novos Baianos?... Ouça Ave Sangria.


Se você ao ouvir Novos Baianos sempre pensa: "pô, bem que eu ouvia outra banda desse naipe aí". Agora você tem a oportunidade, pois junto com o primeiro disco dessa cambada cabeluda e genial o seu blog do coração trás também uma outra banda muito boa do nordeste.


O Ave Sangria é uma banda pernambucana que fazia um som que é "marromeno" uma mistura dos já citados Novos Baianos com os Secos e Molhados com uma pegada um pouco mais pesada e acelerada.
Nesse albúm homônimo que é o único oficial deles lançado em 1974 estão alguns fortíssimos candidatos a hinos do rock nacional, e o fato de nenhum de fato ser é um mistério já que a banda além de muito boa fazia um certo sucesso nacional e lá pela área deles eram considerados os "Rolling Stones do nordeste" tanto em matéria de polêmica como de sucesso (os seus dois últimos shows tiveram que ter as portas do teatro em que ocorriam abertas para que o público inteiro coubesse).
Baixe os discos e junte-se a mim na tentativa de descobrir por que esse disco não vive na boca do povo como deveria, nos encontramos no próximo post.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Gosta de Jeff Buckley?... Ouça Pescado Rabioso

Hoje no "É o Bixo" o teste de um novo tipo de post, onde nós faremos uma ligação direta entre os EUA dos anos 90 com a Argentina dos 70 através das similaridades musicais de dois gênios: Jeff Buckley e Luis Alberto Spinetta da banda Pescado Rabioso.

Jeff Buckley foi uma das grandes revelações musicais dos anos 90. Com um som que misturava basicamente o folk com o rock, porém de um modo inovador e cheio de mudanças de andamentos e climas durante as músicas esse cantor e guitarrista filho do cantor de folk Tim Buckley atraiu um verdadeiro culto para si antes de morrer afogado em circunstâncias misteriosas.
Como o chamariz do post é o Jeff e quem está lendo isso provavelmente já ouviu o álbum "Grace" (único de sua curta carreira) eu achei mais correto por aqui o registro de uma apresentação ao vivo, que no caso ocorreu em Melbourne na Austrália em 95.



Se você já conhecia o som de Jeff Buckley ou se interessou por ele ao ler esse post, não perca a oportunidade de ouvir um disco que traz mais ou menos o mesmo som "folk-rock-cheio-de-mudanças-de-andamento" que você encontra no link acima, porém com um toque mais latino que cai muito bem.
"Artaud" foi o último disco da banda Argentina de blues rock Pescado Rabioso (que na época consistia apenas no vocalista e guitarrista Luis Alberto Spinetta). Lançado em 1972, o álbum surpreendentemente se aproxima muito do som atingido por Jeff Buckley em "Grace"("Cantata de Puentes Amarillos" por exemplo poderia estar facilmente no disco de Buckley), mas com um pouco mais de experimentalismo além de toques de blues e um quase nada de música latina que fazem desse disco além de genial, ser um tesouro arqueológico para quem curte música.



E tenho dito.