quinta-feira, 8 de abril de 2010

Silver Apples-1968

Esse post que você está prestes a ler pode parecer um pouco pedante e o disco que ele trás pode parecer um dos menos atrativos e mais "música para entendidos" de todos desse blog mas para acalmar o leitor eu informo:
1. esse post foi feito poucas horas depois de seu autor assistir a um DVD do Zeca Pagodinho
2. esse mesmo autor foi visto recentemente junto com o outro colaborador do blog defendendo a teoria de que "Belo é legal se você estiver bêbado e tiver umas 'pelanca' queimando na churrasqueira"
3. esse mesmo autor também já foi visto inúmeras vezes cantando músicas do grupo Molejo durante partidas de video-game (inexplicavelmente video-game e grupo Molejo estão de alguma forma ligados na mente desse autor).
4.eu não entendo N-A-D-A de música
Para tranquilizar ainda mais o leitor segue uma foto do autor do post.

Viu? sem camiseta do Radiohead nem óculos de aro grosso. Então acabada a palhaçada vamos à música que é o que interessa aqui.

Toda essa introdução idiota foi necessária para evitar a repulsa inicial que a combinação de palavras "música eletrônica experimental do fim dos anos 60" pode causar no leitor desse blog. Mas acredite na minha palavra esse disco é foda.

Formada em 1967 pelo baterista Danny Taylor e pelo vocalista Simeon Coxe III, que além de cantar, toca um sintetizador criado por ele mesmo, o Silver Apples trouxe para a música pop a experimentação eletrônica que já rolava a algum tempo na música erudita, dando uma cara de rock psicodélico a algo que na verdade não passava de um monte de barulhos, e esse é justamente o mérito deles: com apenas uma bateria e um sintetizador caseiro (montado devido à incapacidade de Simeon em aprender a tocar os sintetizadores em formato de teclado) eles faziam uma música bastante complexa, com várias camadas de som (ou barulhos se você preferir) que te envolvem e enchem o seu ouvido de um jeito que nenhum outro artista ou banda
pode fazer.
Recomendo demais, se você deixar de baixar você vai estar perdendo a chance de ouvir uma parada muito diferente mas que nem por isso deve ser evitada.